VAMOS AS
URNAS SIM...
Ninguém poderá dizer que este ano da graça de 2014 não tenha sido bem movimentado. Depois do futebol, veio a política e, depois da política, só Deus sabe o que virá. O fato é que deveremos ir às urnas, urnas eletrônicas, rezando para que elas não se transformem em urnas mortuárias de uma democracia corrupta, demagógica e ineficiente. Vamos às urnas que, antigamente, eram chamadas de pelouros. Vamos, sim! Vamos escolher o nosso Presidente, o nosso Governador , o nosso Senador. Durante dois meses veremos esses candidatos nas telas das TVs e os ouviremos nas ondas do rádio. Eles exporam suas idéias, seus planos de governo, seus currículos, sua história política. Durante dois meses eles debateram suas idéias,criticaram e foram criticados, procuraram demolir a imagem do adversário e para tanto usarão de todas as armas possíveis e imagináveis e poderam, facilmente, chegar às raias da difamação e calúnia. Portanto, para o eleitor, a tarefa de escolher será facilitada. Quem falar melhor, quem argumentar melhor, quem convencer sairá vitorioso. Será fácil para o eleitor formar a sua convicção diante das informações que chegarão até ele.
O eleitor
vota na imagem que lhe é apresentada pelos meios de comunicação. Se ela
corresponder à realidade, tanto melhor. Porém, nem sempre corresponde e, às
vezes, a estampa de santo encobre os chifres de um demônio.
Se
para a escolha dos membros do Poder Executivo o eleitor é devidamente
esclarecido pelos meios de comunicação disponíveis, o mesmo não ocorre para os
integrantes do Poder Legislativo. O deputado (ah, o deputado!) será
sempre um ilustre desconhecido, a não ser que ele esteja em pleno exercício do
mandato. Ninguém sabe o que ele fez ou faz, o que ele pensa, quais as suas
pretensões, quais as suas idéias. Ao deputado resta apenas um panfletinho
na mão, um sorriso nos lábios e um tapinha nas costas do eleitor. E nada mais.
Com a mordaça política implantada no período eleitoral, o candidato a
deputado não tem e não pode ter uma verdadeira comunicação com o eleitorado. É
por isso que há tantos votos brancos e nulos para o preenchimento
dos cargos do Poder Legislativo. É por isso que temos na Câmara dos
Deputados ou na Assembléia Legislativa tantas pessoas interesseiras,
incompetentes e desonestas.
Tão
importante quanto o Poder Executivo é o Poder Legislativo, fonte das
leis, da fiscalização e da verdadeira representação da vontade popular.
Porém, no Brasil, o deputado continuará sendo um ilustre desconhecido e,
alguns outros, depois de se despirem de sua pele de cordeiro, uns
verdadeiros lobos maus em busca do erário nacional. Por isso chamo
a atenção de todos, para pensarmos e repensarmos na hora dessa escolha. A final
de contas é o futuro do nosso Brasil que estará mais uma vez em nossas mãos no
próximo domingo. Otima eleição a todos.
abraço de Leylla Carla
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