Recentemente encontrei um artigo na revista Época que me chamou muita atenção. O autor fazia essa afirmação: “Vou votar em mim mesmo. Minha promessa como cidadão é não me satisfazer mais com uma participação política restrita a votar e reclamar dos políticos” (Ricardo Neves – Revista Época, 11 de setembro de 2006). Essa afirmação levou-me a meditar um pouco no momento político que estamos vivendo.
Tenho percebido que algumas pessoas estão desanimadas e muitas já até perderam a esperança de uma mudança. Outras caem no engano de defender os seus interesses políticos, de resolver a sua vida e ter um padrinho lá dentro e até mesmo passar quatro anos vivendo de favores políticos.
Muitas vezes, chego a pensar que estamos vivendo num profundo egoísmo. Pensar na comunidade ficou em segundo plano, pensar no outro é uma coisa rara e parece que o que permanece é o “eu” individualista. Prova dessa situação é ver a quantidade de candidatos que se apresentam na nossa cidade. Candidatos esses que eu nunca vi falar. Candidatos que dão os seus gritos, fazem tantas críticas, mas proposta nenhuma.
Esse momento é muito importante porque, para nós, cristãos, o voto é um ato de otimismo, um ato de responsabilidade para com a comunidade e com o outro que é criado à imagem e semelhança de Deus. Não caia no engano de vender o seu voto. Procure conhecer a fundo a pessoa que é o seu candidato, conhecer o seu itinerário político (se não está envolvido em escândalos, se não está envolvido em corrupção...), qual a sua proposta de governo (tal proposta é realista? É possível concretizá-la ou é populista, que só promete coisas, levando-nos a uma descrença ou sua política é sadia,voltada para os interesses comunitários?
Não jogue o seu voto. Tenha esperança de um mundo melhor. Vote em pessoas que defendem o bem comum, pois só assim construiremos uma sociedade menos corrupta, mais justa e mais fraterna, onde cada pessoa é importante e todos nós somos verdadeiros irmãos.
Pense Nisso e tenha um ótimo dia nesta eleição.
Leylla Carla
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