Na tarde da ultima quarta-feira, na cidade de Mossoró,
uma criança de 6 meses identificada por Alidssa Ramille, estava nos
braços de uma prima de 11 anos, cujo pai era dono do cachorro. As duas
crianças entraram na casa o cão se enfureceu e avançou sobre as duas. A
mais velha correu, deixando o bebezinho para trás. Alidssa morreu depois
de receber uma mordida na região do pescoço.
A bebê Alísia Ramille Filgueira Dantas, foi sepultada no Cemitério
Público da Serra do Mel, de onde é natural os pais da criança. Comoção
no velório e sepultamento da criança. Pais da criança estavam separados e
não moram em Mossoró.
O delegado Rafael Arraes, que está
investigando o caso, disse que já ouviu o depoimento do pai da criança, o
auxiliar de eletricista Aldair André Dantas. Ele disse que estava
trabalhando quando recebeu a notícia da tragédia através de Joana
Filgueira Neta. Explicou ao delegado Rafael Arraes que não estava mais
vivendo junto com a mãe da criança.
Acrescentou que se quer sabia que a
criança estava na cidade. Ele disse que depois que se separou de Joana,
na Serra do Mel, veio trabalhar e morar em Mossoró, deixando Joana e os
dois filhos na casa de familiares. Nesta quarta-feira (24), Joana
Filgueira veio para a casa de uma prima, que fica ao lado da casa onde o
cachorro estava no bairro Boa Vista.
O delegado Rafael Arraes disse que já
tomou também o depoimento de Maria de Lourdes, que é proprietária da
casa e também da proprietária do cão de nome Maria Oliveira. As duas
contaram que o cão foi colocado no quarto enquanto a casa dele era
lavada no quintal e que a menina vizinha trouxe a criança e entrou no
quarto. Queria mostrar a prima aos vizinhos.
Ao entrar no quarto, se deparou com o
cão, que atende pelo nome de Peralta. A adolescente se assustou, soltou a
criança e saiu correndo. O cão matou a criança. Maria de Lourdes disse
que quando chegou dentro do quarto, já encontrou a criança morta, mas o
Peralta ainda insistia em mordê-la. Ela disse que fez grande esforço
para afastar o cão.
A proprietária Maria Oliveira disse que
Peralta é um cão manso, tranquilo, mas que com pessoas desconhecidas ele
às vezes é hostil.
O delegado Rafael Arraes ainda não tomou
o depoimento da adolescente que levou a criança. Ele disse que vai
fazê-lo após o sepultamento, mas com calma e jeito, por se tratar de uma
criança. Também vai interrogar outros moradores da residência tanto de
onde estava à criança como de onde vivia o Peralta, que foi recolhido ao
Centro de Zoonose para exames. A investigação será concluída no prazo
de 30 dias.
Fonte: Jornal de Fato
No Brasil, as raças mais ferozes são: Fila Brasileiro, Rotweiller, Pastor Alemão, Doberman, Pitbull e Bull Terrier.
COMO SE DEFENDER DE UM CÃO FEROZ ???
O ideal, claro, é evitar o confronto corpo a corpo.
“Se encontrar um cachorro bravo,
jamais olhe-o nos olhos, porque ele interpretará isso como um desafio” –
afirma o médico veterinário Mauro Lantzman, professor de Psicobiologia
da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).
COMO RECONHECER UM CÃO SUSPEITO?
1 – O animal mostra os dentes e pode rosnar ou latir nervosamente.
2 – Os pelos da nuca e do dorso ficam eriçados.
3 – As orelhas ficam erguidas ou voltadas para a frente.
4 – A postura é rígida, os membros se mantém afastados e o dorso permanece encurvado.
PARA TENTAR EVITAR O ATAQUE:
1) ao perceber que o cachorro o está
observando, pare e abaixe a cabeça. Não olhe diretamente nos olhos do
animal, pois essa atitude é como um desafio para o cão.
2) não faça movimentos bruscos. Ande devagar para trás, sem dar as costas para o cão.
3) quando estiver a pelo menos 2 metros de distância, tente subir numa árvore, num carro ou no muro de uma casa.
SE O ATAQUE FOR INEVITÁVEL:
Fique em posição fetal, usando as mãos
e braços para proteger a cabeça e o pescoço. O cão pode considerar isso
um sinal de submissão e reduzir a intensidade das mordidas. Permaneça
imóvel até chegar ajuda.
COMO AGIR APÓS A MORDIDA:
1 – Cuide imediatamente do ferimento, lavando-o com água e sabão e aplicando antisépticos.
2 – Procure um serviço médico para avaliação dos ferimentos.
3 – Tente descobrir se o cachorro tem dono e qual é o seu endereço.
4 – Mantenha o animal controlado para observação clínica por dez dias, a contar da data do acidente.
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