sexta-feira, 27 de agosto de 2010

CARAVANA DA ANÍSTIA CHEGA AO RN PARA FAZER JUSTIÇA


“As feridas ainda estão abertas". "Nunca esta dor vai passar". Estas frases foram repetidas diversas vezes por homens que sofreram tortura, perseguição e privação de liberdade durante a ditadura militar no Brasil. E a Assembleia Legislativa foi o palco de uma reunião histórica de alguns destes homens na manhã de ontem, por motivo da 42ª Caravana da Anistia. O evento promovido pela Comissão de Anistia do Ministério da Justiça contou com a presença de diversas entidades que lutam pelos direitos humanos no país.



A Caravana da Anistia já percorreu outros 18 Estados, quando julgou mais de 800 casos. Aqui a comissão vai apreciar durante todo o dia outros 32 casos. Entre eles do suplente do Senado Garibaldi Alves, do ex-prefeito de Parnamirim, Agnelo Alves, e do próprio Luiz Ignácio Maranhão Filho. A pauta da 18ª Sessão de Julgamento da Caravana traz histórias pouco conhecidas como a perseguição da ditadura militar ao médico Iaperí Soares de Araújo. "Marca muito. É como uma música que fica na sua cabeça, e até você cantar ela não sai. Eu escrevi uma carta de 40 páginas contando tudo. Mas acredite, é muito doloroso. Ainda não sarou. É muito triste sofrer injustiça, e é importante corrigir estes erros", desabafou Dr. Iaperí.

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