município de Apodi é conhecido pela grande concentração de pinturas rupestres e sítios arqueológicos, de grande interesse cultural e turístico, que estão gravadas em grandes rochas calcárias ao longo da Chapada do Apodi - entre eles o mais famoso é o Lajedo Soledade. A região é de clima semi-árido, cuja média de temperatura ultrapassa os 29 graus e a economia local estava baseada na agricultura, principalmente das culturas do algodão, arroz e milho e da produção de mel na zona rural e das atividades ligadas aos serviços e turismo na área urbana. Fruto deste tipo de trabalho, o rendimento nominal médio das pessoas residentes da cidade estava pouco acima do salário mínimo. Já o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)da cidade era de 0,654, o do Estado do Rio Grande do Norte, 0,702, o que demonstra que apesar da baixa renda o município oferecia bons serviços públicos.
SUA INDEPENDÊNCIA
Apodi[5] foi constituído município emancipando-se do então município de Portalegre através da Resolução do Conselho Geral da Província do Rio Grande de 1921. Mas, as origens do muncípio estão datadas de antes de 1680, quando então habitavam aquela área índios tapuias que foram conquistados pelo então desbravador Manoel Nogueira Ferreira. A cobiça de Nogueira pela terra que acabara de descobrir e que logo reconhecera ser de excelente qualidade, tanto para a exploração da agricultura quanto da pecuária, a caça e a pesca, lhe despertou a idéia de afastar, o quanto antes os primitivos moradores que encontrara. Este era, de modo geral, o pensamento dos colonizadores da época, "egressos de bandeiras e entradas". Assim, a velha aldeia da ribeira do Rio Apodi tornou-se, a partir de um pequeno povoamento de estabelecimento de famílias a procura de terras para o cultivo, o que hoje se conhece como cidade de Apodi.
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